Redes sociais travam guerra contra a Fake News



Jornalismo profissional precisa acompanhar mudanças

Por Ivan Monteiro

Nos últimos tempos, grandes empresas como o Facebook e o Twitter passam por grandes desafios. A primeira grande batalha é em relação à necessidade de se manterem relevantes dentro do ambiente virtual. Apesar do alto engajamento, existe um movimento de abandono de parte do público dessas redes. A outra questão é em relação à Fake News, ou seja, a disseminação de notícias falsas ou caluniosas, na Internet.  Nosso blog traz novidades sobre o assunto.

Em um dos nossos textos anteriores, Fake News se alastra e gera alerta no jornalismo profissional, desvendamos um pouco sobre o assunto do momento que se mostrou de grande impacto (principalmente, negativo) e pediu mais ações do jornalismo profissional para conter o avanço desse mal.

E as grandes empresas de redes sociais como o Facebook e o Twitter, anunciaram, desde então, mudanças significativas para barrar a disseminação da Fake News. 

Twitter libera recurso de verificação de perfis

O Twitter, por exemplo, anunciou que irá oferecer a verificação de perfil para todos os usuários. Antes, apenas influenciadores, celebridades e políticos tinham grandes chances de serem aprovados e ganharem a verificação.

Essa mudança foi anunciada por meio de uma transmissão ao vivo, onde Jack Dorsey, fundador e atual presidente do Twitter, debateu com usuários da plataforma sobre os principais desafios da rede atualmente.

Dorsey comentou sobre o sistema de verificação de contas e que a empresa estuda deixar para os próprios usuários no controle sobre quais contas são verificadas ou não.

A mudança visa garantir que a compreensão sobre a etiqueta de conta verificada mude. No caso, não é mais sobre a conta verificada ser confiável, mas sim que o usuário interprete que as contas não verificadas sejam vistas como pouco confiáveis.

Facebook e a mudança no algoritmo

A mudança no algoritmo, anunciada em janeiro pelo Facebook, em que os posts de amigos e familiares sobressairiam em relação aos posts de marcas e empresas (diminuindo a relevância de conteúdo de produtores de conteúdo profissionais, como jornais e sites de notícias), também visou combater a Fake News.

“E enquanto fazemos essa mudança para a qualidade, não podemos descartar nenhuma alternativa. Nosso objetivo é minimizar as coisas ruins e promover a qualidade no feed de notícias das pessoas”, revelou Alex Hardiman, vice-presidente de notícias da rede social, no South by Southwest  - festival que acontece entre 9 e 16 de março em Austin, nos Estados Unidos.

Um dos grandes traumas que refletiram nessas mudanças, foi a acusação que as redes sociais receberam durante as eleições presidenciais de 2016. O Facebook, principalmente, foi tachado como o responsável por espalhar notícias falsas, inclusive com a participação da Rússia na conspiração.

“Se você olhar para trás, verá que o Facebook sempre privilegiou a informação em seu news feed, e que ela sempre performou bem, gerando likes e engajamento”, afirmou Alex.

“E, se algo performa bem, isso pode ter uma carga emotiva, ser polarizado ou gerar divisões. Mas, historicamente, nós nunca distinguimos os tipos de notícias. E isso era problemático. Tratar todas as notícias da mesma forma significava não ser capaz de distinguir a boa notícia do conteúdo fraudulento”, continuou.

Para a executiva, a plataforma está apenas começando, o que pode ser uma profunda mudança no seu algoritmo, com a intenção de amplificar as notícias de fontes confiáveis. “Nós podemos ser uma parte importante da estratégia das empresas. Mas não podemos ser toda a estratégia”, alertou Hardiman.

APP pode ser o aliado de empresas de jornalismo

Seguindo a fala de Alex Hardiman, as empresas jornalísticas precisam assumir a responsabilidade de conquistar o leitor de forma própria e não apostando todas as suas fichas somente nas redes sociais. 

Por isso, elas precisam o quanto antes, ampliar a eficácia e chegar diretamente ao leitor que está sedento por informações de credibilidade. Para isso, investimento em serviços personalizados e com garantia de que são de fonte primária, deveria ser prioridade no setor. Com essa grande disseminação de boatos, as pessoas tendem a buscar informações em portais que usem plataformas seguras e oficiais.

A Mundiware, empresa de tecnologia especializada em sistemas digitais para jornais, oferece a criação de apps ideais para a publicação e compartilhamento de postagens aos usuários. Isso garante ainda mais segurança e credibilidade para a empresa jornalística, além da possibilidade de aumento da audiência fidelizada.

O serviço FastNews, desenvolvido pela empresa, é ideal para o jornal ou revista apresentar conteúdo próprio e original de forma instantânea aos seus usuários. O aplicativo disponibiliza diversos benefícios para os leitores e ainda apresenta o push como ferramenta de acionamento para o leitor. Tudo prático e dinâmico, como a informação deve ser difundida em diversos dispositivos móveis.

Com o sistema FastNews App, é possível que o app da sua empresa:

✔ Envie push ao seu leitor das principais notícias ao longo do dia;

✔ Dê liberdade ao seu usuário de enviar sugestões de pauta e conteúdo direto do aplicativo;

✔ Rentabilize com anúncios exclusivos para o seu APP.

Para mais informações, acesse: fastnews.mundiware.com

Com informações:  G1Nexo.